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Programação em C: Raio-X na Memória RAM

Se você tem curiosidade de saber como os dados são armazenados na memória RAM do computador, o vídeo de hoje é pra você.

Este é um conhecimento que muitas vezes é ignorado por quem estuda programação, mas que eu considero extremamente necessário.

A Memória RAM é um dos componentes da nossa dupla dinâmica, e é um dos elementos com quem a gente mais interage na nossa vida de programador.

Independente da linguagem de programação que você for aprender, entender o mecanismo usado pelo computador pra guardar os dados na memória RAM irá te ajudar a progredir mais rápido.

No post passado eu mostrei rapidamente como declarar variáveis (Gavetas!) e mudar seus conteúdos.

No vídeo de hoje você vai entender como que estes dados vão se acomodando (alocando) internamente na memória RAM conforme a gente vai manipulando as variáveis dentro do nosso programa.

De quebra você já vai entender de forma resumida o que são os famosos (e tão temidos) “ponteiros” em linguagem C.

E aí? Curtiu? Deixe um comentário aqui em baixo pra eu saber se esse tipo de conteúdo é relevante para você.

Abraço!

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Gavetas! Introdução à Variáveis em Linguagem C

No post de hoje você vai ver uma breve introdução à variáveis em linguagem C.

Vou começar com uma pequena história:

Quando eu ainda era pré-adolescente (sim, eu comecei cedo nessa vida computacional) eu perguntei para o meu pai o que eram variáveis.

Eu já programava alguma pouca coisa em BASIC e estava querendo me aprofundar no assunto (antes que você me pergunte: não! não dava pra pesquisar no google. Internet só surgiu alguns anos depois).

A explicação que ele me deu me deixou intrigado e simplesmente nunca saiu da minha cabeça, e hoje vou passar ela adiante, e espero que ela faça sentido pra você também.

Gavetas!

A resposta foi curta e simples: “Variáveis são gavetinhas”.

Na hora eu confesso que não entendi completamente. Faltava conhecimento de algumas outras coisas e conceitos de computação que só fui aprender alguns anos depois.

Já te adianto que quando um programa está rodando, essas gavetas são colocadas dentro de um armário que fica dentro do seu computador, e que eu já expliquei lá no post da dupla dinâmica.

Além disso, descobri que eram as variáveis que, além de outras coisas, ajudariam a controlar aquele nosso fluxograma computacional (que expliquei no vídeo passado), ou seja, sem variáveis não existe programa de computador.

Então no vídeo de hoje vou explicar na prática o básico sobre variáveis em linguagem C (mas que conceitualmente serve para outras linguagens), e no próximo vídeo será a parte técnica e que eu considero necessária para conseguir progredir em programação.

Se você é realmente iniciante em programação, pode já começar a desenvolver sua fluência em ler código *mesmo* sem entender o que o código faz.

Este arquivo seguinte está escrito em linguagem C (parte de um projeto antigo meu).

https://sourceforge.net/p/rnat/code/HEAD/tree/rnat_router/rnat_router.c

É parte do netfilter (código do kernel linux que lida com os pacotes de rede) com algumas modificações que eu fiz, então não se preocupe em entender o que são todas estas coisas…

De momento somente procure no código o local aonde é criada a variável “is_rnat” (que em termos técnicos chama-se: declarar a variável), descubra qual é o tipo dela e o valor que é colocado lá dentro inicialmente, e depois procure no código a linha em que o conteúdo desta variável é alterado.

Lembre-se que o importante aqui é você se acostumar a ler o código e identificar variáveis dentro de um programa em linguagem C, e não o de entender o que o código está fazendo. Isto vem com o tempo, Ok?

Espero que o conteúdo de hoje tenha te ajudado.

Como sempre, comenta aqui em baixo o que você achou.

*** EDITADO – Atenção – Este aviso será removido em breve*** : Como vários de vocês sabem, eu tenho um curso específico sobre terminal lá no EAD do Diolinux (aliás muitos alunos começaram a acompanhar o site aqui depois de finalizar o curso lá, muito obrigado!).

Coloquei no ar recentemente aqui no site uma série gratuita pra ajudar iniciantes a dar pelo menos os primeiros passos no terminal, e quem sabe ao final da série decidir se juntar aos outros alunos lá do curso. Só pra avisar, no final vai ter um momento jabá do curso.. spoiler alert 🙂 Mas mesmo que não tenha interesse no curso  (ou mesmo se já fez o curso), assista à série, pois a gente sempre pode aprender algo novo. Fechado?

Ainda não decidi se vou deixar a série no ar.. então fica aqui o meu convite pra você assistir ao primeiro episódio, e se achar que ela é pra você, cadastre-se para receber os próximos episódios e o material que uso nas explicações.

Se você gostar do conteúdo e achar que conhece alguma pessoa que quer (ou precisa) aprender mais sobre terminal, fique à vontade para compartilhar o link com ela.

PS: se você já é cadastrado aqui no site e quiser acompanhar a série, peço que se cadastre lá também, pois não vou enviar conteúdo sobre terminal para quem está cadastrado só pra receber conteúdo de programação, certo? Eu sei que é chato ficar se cadastrando, mas no momento é o único jeito que eu tenho de entregar o conteúdo com uma certa efetividade e segmentar quem quer receber cada tipo de conteúdo (pra evitar spam), além do que sou fã de carteirinha de e-mail. Sei lá, deve ser coisa de saudosista 🙂

Abraço!

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A Dupla Dinâmica que mora dentro do seu computador

Sim! Dentro de um computador existe uma dupla dinâmica que trabalha em conjunto pra que tudo funcione corretamente.

Se você já conferiu o post do Modelo Orquestra provavelmente já sabe que eu não estou falando do Batman e do Robin. Se ainda não viu, assista aqui antes de prosseguir (pois é bem curtinho e eu considero essencial para quem está começando).

Esta é a dupla com quem você vai precisar interagir na sua vida como programador, e entender um pouco melhor de como essa parceria funciona vai certamente evitar que você trave quando começar a digitar as primeiras linhas de programação. E já adianto que no vídeo abaixo eu demonstro como essa parceria funciona de forma parecida com o que acontece dentro da sua própria cabeça quando você está pensando.

O motivo de eu chamar de “dinâmica” aqui não é ao acaso, e eu explico com detalhes no vídeo abaixo.

Então pegue aí seu café, coloque o telefone no silencioso, dê o play e depois deixe nos comentários aqui em baixo o que você achou.

E aí? Agora você consegue identificar (e separar) quando você está só usando sua memória ou o processador interno aí dentro da sua cabeça?

Coloque aqui nos comentários se gostou do vídeo.  Se você ainda não está recebendo meus e-mails, cadastre-se aqui no site para receber os novos conteúdos.

Abraço!